Coimbra – o que fazer, onde comer, onde dormir

by | 25 Out, 2024 | Beira Litoral, Províncias, Roteiros

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De Coimbra sempre se escreveu em duas doses: a do estudante, que se concentra na Alta mas que, nas voltas do tempo, foi ocupando outros núcleos conimbricenses, a maioria deles a oriente do Mondego; e a do civil, espalhada um pouco por todo o lado, presente em todas as freguesias, tantas vezes esquecida em prol da primeira. A proximidade física entre ambas esconde uma enorme distância comportamental – e mesmo a lei, até chegarmos à idade moderna, era distinta da classe popular para a classe estudantil. Eça, com sarcasmo, resumiu esta dicotomia da cidade de forma certeira, separando os cidadãos de Coimbra entre os que sabem e os que fazem. Aceitando a discriminação, para não deixar ninguém de lado, tentarei dispor um pouco sobre a cidade-estudante, não pondo de parte a muitas vezes esquecida cidade-civil.

Roteiro histórico

Quando Roma impôs a sua civilização na Ibéria, Aemnium, actual Coimbra, sempre existiu em paralelo com Conímbriga – a primeira na margem direita do Mondego, a segunda na margem esquerda. No entanto, não é novidade para ninguém versado na romanização peninsular que a Coimbra romana não era a principal cidade do Baixo Mondego, mas sim a sua vizinha a sul. Com efeito, Conímbriga sobrepunha-se em dimensão, em população, em estatuto. E foi preciso vir a ameaça dos povos ditos bárbaros, no caso os Vândalos e os Suevos, mais tarde os Visigodos, para que os seus habitantes procurassem uma vigia melhor para se defenderem. A escolha, então, foi óbvia: cruzar o rio em direcção à pequena elevação a que hoje chamamos de Alta. E com a mudança levou-se o nome na bagagem: Conímbriga, antiga sede episcopal, passava agora a designar a velha Aemnium. Assim permaneceu, com as devidas corruptelas, até Conímbriga se encurtar para a designação Coimbra.

Conseguimos hoje ter bons vestígios dessa herança romana no actual Museu Nacional Machado de Castro que, além do valioso tesouro da Rainha Santa (que inclui o já aqui falado Relicário de Coral Vermelho), e para lá de uma invejável colecção escultórica (boa parte dela vinda de artífices locais ou de escultores estrangeiros que por cá trabalharam desde a Idade Média), conta no seu subsolo com as fundações do primitivo fórum. O fórum, como se sabe, era o centro cultural e comunitário das urbes romanas, que, no caso, sem grande surpresa, ocupava a Alta coimbrã.

A importância desta geografia na história que antecedeu a nacionalidade não parou de crescer. Primeiro com a administração sueva e visigoda, e depois com a transferência de poder para os sarracenos vindos do norte de África no século VIII. No avança e recua da Reconquista, Coimbra foi um viveiro de tudo o que era maioria e minoria étnica. Um salganhada de gentes que Dom Sesnando, talvez o mais conhecido administrador coimbrão, com mestria foi gerindo. Tratava-se de trabalho complexo: atenuar uma amálgama de diferentes crenças e comportamentos. Para os mouros, Coimbra era entendida como a última das cidades mediterrânicas, no sentido em que marcava a fronteira entre a Ibéria virada para sul, dominada pelos sarracenos e com fortes marcas históricas e culturais vindas do Mar Mediterrâneo, e a Ibérica virada para norte, montanhosa, com raízes na classe guerreira sueva e visigótica ou mesmo no passado castrejo pré-romano.

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Campanário do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha

Campanário e ruínas do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha

A actual saída da Biblioteca Joanina dá de caras com D. João III

Estátua a D. João III defronte da actual saída da Biblioteca Joanina

A Capa e Batina estudantil

Os Trajes Académicos usados pelos discentes

Coimbra assumia-se, portanto, como terra-fronteira, onde muçulmanos e cristãos e judeus conviviam, ora bem, ora mal, mas sempre vizinhos. Os moçárabes, cristãos adaptados e por vezes aculturados às chefias sarracenas, constituíam uma enorme fatia da sua população. Daí que ainda nestes dias tenhamos uma entrada na zona velha com o sugestivo nome de Porta de Almedina, de clara origem árabe (al medina, isto é, a cidade), que funciona actualmente como cartão de visita do ancestral burgo intra-muros.

Foi com a definitiva passagem de Coimbra para a esfera de influência cristã – levando D. Afonso Henriques a empurrar a corte de Guimarães para cá e a torná-la, em certo sentido, a primeira capital do autoproclamado Reino de Portugal -, que a cidade passou a desenvolver dois pólos de governança: um na Alta, outro na Baixa. Eles, na verdade, existiam desde há muito, mas nunca tão formalmente destrinçados como agora. No topo da colina estaria o Paço Real (actualmente chamado Paço das Escolas), lugar da corte e da família real, onde a maioria dos reis da I Dinastia portuguesa nasceu. Era também lá que se situava o Paço Episcopal e a Sé Velha, no fundo os órgãos mais relevantes no que toca à jurisdição diocesana. No sopé, onde a cacofonia do comércio de rua se sentia, instalou-se o Mosteiro de Santa Cruz, que viria a ser fundamental como ligação entre um condado a desejar a sua autonomia e a Santa Sé que, à altura, tinha poder para reconhecer a independência de um novo reino. Para tornar a coisa mais complexa, um terceiro pólo surgiu, este num antigo corredor de passagem à beira-rio que mais não deveria ser do que charneca, e que ficava do outro lado do Mondego, onde está a zona que agora chamamos de Santa Clara. Aí, uma abastada mulher que tinha a sua formação religiosa no já mencionado Mosteiro de Santa Cruz entendeu montar um outro mosteiro, depois defendido com unhas e dentes pela Rainha Santa Isabel: o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha que, por ser constantemente vitimizado pelas cheias do rio, foi séculos mais tarde movido para cotas mais altas e ganhou outro nome, o Mosteiro de Santa Clara-a-Nova – o primeiro é tido como o lugar onde se deu o Milagre das Rosas, o segundo guarda o túmulo da mais acarinhada rainha de Portugal. Já agora, aproveitando estar a falar destas paragens, é bom dizer que ligeiramente a sul de ambos os mosteiros encontra-se a mística Quinta das Lágrimas, a tal que, de acordo com o vulgo, foi cenário para o amor proibido entre D. Pedro e Inês de Castro. Corre a lenda de que a bela galega que desesperou um rei e apaixonou um príncipe foi assassinada nos seus jardins…

Concluindo, pelo séculos XII, XIII, e XIV, eram já claras as diferenças na malha urbana coimbrã – a Alta como casa da elite religiosa e aristocrática, a Baixa como praça popular, e Santa Clara como centro monástico. Contudo, mais um elemento viria a diferenciar o que já era óbvio para todos: a chegada da Universidade, que depois de anos de indecisão, viria irrevogavelmente para território coimbrão por vontade de D. João III, corria o século XVI. Mesmo aí, a dúvida permaneceu: onde se fixariam os Estudos Gerais? Na Baixa, próximos do Mosteiro de Santa Cruz, que de resto já leccionava? Ou na Alta, abeirados dos centros de poder político? Numa primeira fase, a ideia foi colocá-los na Baixa, em concreto numa nova e moderna rua construída para esse efeito: a Rua da Sofia, actualmente meio dissolvida no caos rodoviário coimbrão, embora esteja classificada como Património UNESCO. Mas rapidamente se mudou de intenção, e a Universidade dispôs os seus principais serviços no cimo do morro, o que, mais uma vez, se tornou determinante na futura moldura urbana de Coimbra.

Vista para a Praia do Zorro da margem direita do Mondego

A famosa Praia do Zorro

Colina da Universidade, Coimbra

Coimbra vista de Santa Clara

Como consequência, a Alta encheu-se de novos visitantes. Eram jovens que já não tinham de emigrar para as grandes universidades europeias. Podiam ficar pelo reino. Alguns dormiam na periferia, mas à Alta acorriam todos os dias, para as aulas e para a boémia. Das influências que os estudantes foram trazendo das suas terras, das canções dos ceguinhos, das músicas trovadorescas, da poesia amorosa, surgiu um cancioneiro muito próprio, o Fado de Coimbra, tanto tocado com a Toeira como depois com a Guitarra de Coimbra. Desde aí, a demografia de Coimbra mudou por completo, tanto que a passaram a apelidar de cidade dos estudantes, em homenagem aos rapazes (e mais tarde, às raparigas) que destoavam do resto do povo pelo seu estar, claro, mas sobretudo pelo seu uniforme, o Traje Académico que ao longo dos anos foi evoluindo de costume religioso para fatiota aburguesada, com colete e gravata e capa e batina.

Mesmo as festas, que antes eram sobretudo populares e religiosas – com a Festa da Rainha Santa Isabel à cabeça, realizada todos os anos no mês de Julho -, passaram a ter um equivalente no mundo estudantil, como acontece com a Latada, no início do ano lectivo, e com a Queima das Fitas, no fim do mesmo, esta última detentora da Serenata Monumental, provavelmente o mais solene momento da vida de qualquer aluno universitário em Portugal (excepção feita aos estudantes lisboetas que, por regra, gravitam acima da tradição académica). O bairro de ruelas, vias e becos estreitos que circundava a Universidade e chegava até quase ao sopé da colina apinhou-se de tabernas e repúblicas – as nações dos estudantes, como disse Teófilo de Braga, antros de farra, todos eles causadores de muitos e repetidos chumbos. Coimbra, a dada altura, confundiu-se com Universidade. Vale a pena resgatar as palavras do viajado Fialho de Almeida quando se refere aos seus lugares como “sítios consagrados pela emoção dos milhares de adolescentes que aí passaram”.

Às tascas da vadiagem contrapunham-se monumentos de renome internacional que vinham complementar o já complexo e multifuncional Paço das Escolas, como a magnífica Biblioteca Joanina e a Capela de São Miguel que a lateraliza. Ou a Sé Nova, que antecede o parque das faculdades. Ou a icónica Torre da Universidade e o seu sino da Cabra, que dobrava para dar início às aulas, e que se tivesse olhos teria uma livraria de pecados para contar.

Os excessos dos discentes, por sua vez, eram denunciados pelos locais. Os segundos achavam-se mais coimbrões que os primeiros, porque afinal tinham cá nascido. Até no futebol isso tinha tradução: os naturais de Coimbra apoiavam a União, os estudantes de Coimbra apoiavam a Académica. Era a disputa secular entre os residentes dos bairros populares da Baixa e os estudantes do Bairro Alto, este último colado à Universidade. Nunca se livrou a cidade desta sua bipolaridade – uma realidade universitária e uma realidade civil que, ao longo de centúrias, trocaram entre si uma série de elogios e insultos.

Baixa de Coimbra com a fachada do Mosteiro de Santa Cruz à esquerda

Baixa de Coimbra – Praça 8 de Maio

A Via Latina do Paço das Escolas

Torre e Via Latina no Paço das Escolas

Escadaria do Jardim da Sereia

O bonito Jardim da Sereia, também conhecido por Parque de Santa Cruz

Todavia, com a razia que o Estado Novo fez ao dito Bairro Alto onde moravam praticamente todas as repúblicas estudantis, substituindo-o por uma espécie de nova cidade universitária, onde se alinhavam (e ainda alinham) várias faculdades em edifícios de linhas fascizantes, colocou largos exércitos de estudantes a procurar cama noutros sítios, muitos deles na Baixa, outros nas recentes urbanizações periféricas, acabando o destacamento por misturar dois mundos bem demarcados até então. Salazar, convém lembrar, havia sido estudante coimbrão, e a sua administração foi bastante interveniente na cidade, sobretudo em três matérias: na forma como abordava a classe académica; na requalificação que entendeu fazer de um espaço histórico com quinhentos anos de história; e no patrocínio que teve em determinados projectos ideológicos, sobressaindo destes o Portugal dos Pequenitos de Bissaya Barreto, pioneiro parque infantil em território nacional, com evidente carga propagandística.

Tão impactante é a cronologia e o legado da Coimbra velha que, por vezes, nos esquecemos que há mais além disso. De facto, são poucos os que conhecem a cidade se descontarmos a Alta, a Baixa, e todo o flanco ribeirinho de Santa Clara. No eixo sul, consideravelmente mais bucólico, temos a gastronomia do peixe de rio do Ameal, os moinhos e os ribeiros de Ceira, as quintas de São Martinho do Bispo, o Convento de São Jorge de Milreus em Castelo Viegas, os terrenos dos antigos crúzios em Ribeira de Frades, a gente do campo de Assafarge, as áreas agrícolas de Almalaguês que fornecem a urbe com azeite e fruta e couve, os barros e a ruralidade de Antanhol, o riquíssimo ecossistema do Paúl de Arzila. No eixo norte, suburbano e industrial, vemos as pedreiras de mármore e calcário de Brasfemes, as fábricas e serviços de transportes e construção do Botão e de Souselas, a operária Eiras que goza dos bons acessos viários vindos do Norte, as florestas prediais para onde Coimbra cresceu em Santo António dos Olivais. E porque estudantes e civis também têm direito a recreio, lembremos as suas duas principais praias fluviais, ambas aproveitadoras das fartas águas do Mondego: a Praia do Zorro, já conhecida de todos, e a Praia do Rebolim, mais recente e encostadinha à cidade.

Por fim, lembremos o verso que mais se canta sobre uma das mais velhas terras do país: Coimbra tem mais encanto na hora da despedida. Se a ouvirmos com atenção, percebemos que diz mais do que lá está escrito. O que mais há a reter não é o encanto, por muito encantada que seja. Relevante é a hora da despedida, porque daqui se depreende como Coimbra é terra de chegada e terra de saída de milhares de jovens – Coimbra, para eles, é uma emancipação, uma passagem da juventude para a idade adulta, como se se tratasse de um rito de iniciação. Licenciada, a maioria dos estudantes parte de Coimbra para a vida de trabalho, que regra geral está em Lisboa, no Porto, na Europa. É quase impossível a quem vem de fora, como eu, chegar ao sentimento por que cada um destes alunos passa. Mas talvez isto ajude: à hora a que escrevo leio uma mensagem pinturilada numa parede entre a Baixa e a Alta – “uma parte de mim fica em Coimbra para sempre”. Um desabafo de um puto recém licenciado na sua hora da despedida.

Profusão de espécies no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra

Um dos grandes espaços verdes da cidade: o Jardim Botânico

Morro e Igreja de Santo António dos Olivais

Santo António dos Olivais – para aqui cresceu Coimbra

Azenha e torre de vigia no Paúl de Arzila

Os transbordos do Mondego geram lamaçais – aqui o Paúl de Arzila

Parede com um dos mais emocionantes desabafos

Um estudante na sua Hora de Despedida

Onde comer

Coimbra não se esquiva a um bom prato beirão. É de cá uma versão da saborosa Chanfana, no caso a Chanfana à Moda de Coimbra, comida por aqui e por povoados satélites em ocasiões de festa. Sendo uma terra monástica, com os emproados mosteiros de Santa Clara numa das margens, o influente Mosteiro de Santa Cruz na outra, e o Mosteiro de Celas, já para os lados de Santo António dos Olivais, não faltam então os doces de ovos antes aperfeiçoados pelas Ordens que os administravam: dos primeiros, além da Sopa Dourada à base de chila, saiu o Pastel de Santa Clara, que à gema junta amêndoa; do segundo, e por via do Café Santa Cruz, surgiram os Crúzios, arredondados e também de amêndoa; e do terceiro veio uma insólita gulodice chamada Manjar Branco, que muitos remetem para um seio feminino (o que levou a que tenha sido apelidado de Teta de Freira). Não esquecer a velha tradição do arroz-doce, que por terras conimbricenses servia um propósito casamenteiro. E do pudim de ovos e das queijadas, que na cidade-estudante são especialmente bem cuidados.

Já que se falou do Café Santa Cruz, retorno a ele para lembrar que é um dos mais bonitos cafés do país – está para Coimbra como o Majestic está para o Porto ou a Versailles para Lisboa. Logo ao lado, e mais ao jeito de tasco do que de café, há o Mijacão, nome rebuscado a um cão de loiça que lá havia, pronto à mijança – o Mijacão é lugar mítico, diga-se, para os estudantes e para os não-estudantes, que das suas bifanas empurradas com cerveja e vinho fazem almoço rápido. E continuando na categoria dos tascos ou casas de pasto, anotem mais dois nomes: o D. Lúcia, com simpatia no trato e honestidade na comida; e o insubstituível Zé Manel dos Ossos, forrado com centenas de testemunhos em papel rasgado à mesa, onde raramente falho uma visita quando passo pela Baixa, para uma chanfana, um bacalhau, umas febras, ou para a minha favorita feijoada de javali.

Um pouco mais exigente nas questões do preço, mas não o suficiente para nos levar a carteira, é o Sete, com uma pequena esplanada a aplanar uma das mais íngremes ruas da cidade. E no âmbito do pequeno prato, o Arcada Comes e Bebes cumpre com distinção – a sardinha vem para a mesa com criativo molde e a sangria atira-nos para os saudosos tempos de juventude.

Mosteiro de Santa Cruz com o seu histórico café ao lado

Paredes-meias com o Mosteiro homónimo, o Café Santa Cruz é dos mais bonitos do país

Bifana e panado no Mijacão

No Mijacão os almoços são breves mas gostosos

Açorda e jaquinzinhos na D. Lúcia

Na D. Lúcia comemos à portuguesa

Uma cabeça de javali cercada de elogios em papel de mesa

A decoração no Manel dos Ossos

A esplanada em equilíbrio numa das mais íngremes ruas de Coimbra

Sete, na zona histórica de Coimbra

Decoração do Arcada Comes e Bebes

No Arcada Comes e Bebes é para se provar um pouquinho de tudo

Fora da Baixa, na rua dos Combatentes da Grande Guerra, há dois restaurantes em boa conta, a um minuto de distância um do outro. A poente temos o Dux Petiscos e Vinhos, uma petiscaria competente para quem entrou nesta moda ibérica de picar tapas. A nascente vemos a Taberna, de bom decoro e melhor comida, sobretudo a que se aproveita do forno a lenha, como o cabrito assado ou a chanfana.

Para os coleccionadores de restaurantes do Guia Michelin, há dois a ter debaixo de olho: o Solar do Bacalhau, dedicado ao peixe estrangeiro mais famoso do país; e o Palco, já dentro da experiência de degustação e harmonização.

Na margem esquerda do Mondego, as opções são várias. O Cordel Maneirista é um bonito edifício com vista para a colina da Universidade que convida às sobremesas, nomeadamente as dos pudins – o das Clarissas e o de coco. O Açude combina na carta uma equilibrada oferta de carnes e mariscos, e não esquece uma boa selecção de vinhos como fiel parceira das refeições. Na Quinta das Lágrimas, como apoio ao hotel, temos o Arcadas, um elegante espaço a dignificar um lugar de reis e rainhas.

Decoração do Dux Petiscos e Vinhos

Petiscaria Dux

Sala principal da Taberna, em Coimbra

A Taberna é sítio de forno a lenha

Bacalhaus na seca - no Solar do Bacalhau

O Solar do Bacalhau faz justiça ao nome

Para os fãs do Guia Michelin, o Palco encanta

Degustações n’O Palco

O terraço do Cordel Maneirista tem bela vista para a colina universitária

Terraço no Cordel Maneirista

Os bons almoços de carne no Açude

As carnes no Açude

Balcão do Arcadas

Arcadas, na Quinta das Lágrimas

Onde dormir

Já que andei a falar da Quinta das Lágrimas e do seu hotel, começo por aí: o Quinta das Lágrimas Palace (ou Hotel Quinta das Lágrimas) continua a ser uma exemplo de como receber alguém. É certo que não é barato, mas a excelência paga-se. E podemos sempre dizer que estamos em lugar lendário.

Ainda de passagem pelos solares e palácios conimbricenses, há o Palácio de São Silvestre Boutique Hotel, ligeiramente fora da urbe mas com bons restaurante, jardim e piscina – todos eles recibos da requalificação feita em 2019. E o bem central Solar Antigo Luxury Coimbra, mais espampanante mas não menos simpático, já quase chegado à Alta. Praticamente colado à Universidade fica o Sapientia Boutique Hotel, uma magnífica obra de encaixe entre o ontem e o hoje com vista excepcional sobre a cidade.

Se os poisos sobreditos pesarem no bolso, porque afinal o bolso português é leve, há muitas outras soluções mais em conta. O Oryza Guest House, de decoração simples e sóbria, é bom cómodo para quem quiser estar do lado de Santa Clara, ou seja, defronte da colina da Universidade. Do lado oposto, em jeito de simetria, o CBR Boutique Hotel apresenta um bonito miradouro para a margem esquerda do Mondego. Caso se queira sentir a coisa como um local, recomenda-se a Vila Julieta Guest House, uma bonita casa no meio de torres urbanas que nem sequer fica muito afastada do casco histórico.

Caso a ideia seja viver por uns dias num apartamento coimbrão, então deixo duas hipóteses, ambas do lado da Universidade: o Entre Ruas Apartment, na Baixa, junto à Porta de Almedina, e o Sophia Studios, também na Baixa, na Rua da Sofia.

Quarto no Hotel Quinta das Lágrimas

Quarto no Hotel Quinta das Lágrimas

Fachada do São Silvestre Boutique Hotel

O São Silvestre Boutique Hotel

Hall no Solar Antigo Luxury

O Solar Antigo levou o seu “luxury” bastante à letra

Terraço para a Universidade no Sapientia

Terraço com vista para a Universidade no Sapientia

Fogueira exterior no Oryza

Oryza Guest House

Terraço amplo para o Mondego

Vista para o Mondego no CBR Boutique Hotel

A casa da Vila Julieta no meio da urbe coimbrã

Vila Julieta – uma casa entre gigantes

Cozinha do apartamento Entre Ruas, em Coimbra

Apartamento Entre Ruas, na Baixa

Quarto do Sophia Studios

Nos Sophia Studios dormimos na histórica Rua da Sofia

Promoções para dormidas em Coimbra

Mapa dos lugares a visitar em Coimbra

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