Praia da Barragem de Santa Clara-a-Velha

by | 21 Ago, 2018 | Baixo Alentejo, Lugares, Natureza, Praias, Províncias

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No Rio Mira há uma albufeira onde aterrou uma plataforma de bóias onde se incluem dois tanques. Daí que lhe chamem, além de Praia da Barragem de Santa Clara-a-Velha, também Piscinas da Albufeira de Santa Clara-a-Velha.

Piscinas de Santa Clara-a-Velha

Por vezes, estando no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, podemos resistir uma ida às excelentes praias que se dispõem entre Vila Nova de Mil Fontes e a Praia de Odeceixe (provavelmente, o trecho de costa portuguesa com mais trunfos na manga no que toca a turismo balnear).

Ao invés de nos dirigirmos para onde o tráfego automóvel aponta, ou seja, para Oeste, faz bem de vez em quando escolhermos o contra-trânsito. Estando pelos lados de São Teotónio, há um sítio que aproveita a albufeira que a Barragem de Santa Clara-a-Velha criou. Aí se montou uma plataforma flutuante, quase em cima do talude de montante da barragem, daquele azul-vivo, e em forma de T, como é costume. Mas com uma inovação recente que se tem repetido noutras praias fluviais do país: a integração de tanques, neste caso dois, fornecidos pela água doce do Rio Mira – um deles de menor profundidade, ideal para os mais novos. Obviamente, quem quiser mergulhar fora das piscinas, tem liberdade para isso.

A encosta virada para a praia tem mesas longas onde se juntam, pontualmente, uma e outra família. Alguns servem-se de pequenos patamares dessa vertente para estender a toalha e olhar todo o quadro que se prolonga até à outra margem e para lá dela. Ali estão desenhadas as terras secas do Baixo Alentejo, onde dominam o medronho e a esteva e o sobreiro e o pinheiro-bravo. Um cenário mediterrâneo para se comer com os olhos. Cardumes de peixes incógnitos dançam nos nossos pés. E mais profundo, sem os vermos, achigãs devem estranhar a calmaria da corrente. À volta há sapos ibéricos e águias de Bonelli, e lontras e coelhos, escondidos de visão humana. Fauna e flora que é filha de um rio que, apesar de maioritariamente alentejano, tem berço algarvio.

A crista da barragem – outrora a maior do país – fica logo ali ao lado. Aliás, para quem vem de sul, para chegar à praia, tem mesmo de a atravessar, enquanto ponte sobre o Mira que dali corre para ocidente, atirando-se para o mar na Praia das Furnas.

No rio Mira, há uma alternativa às praias vicentinas.

Uma excelente alternativa fluvial às também excelentes praias da Costa Vicentina

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Odemira – o que fazer, onde comer, onde dormir

De Odemira ficam sempre as praias, em continuação, ao longo da Costa Vicentina. Não há uma que não se recomende. Da Praia do Malhão, ainda a norte de Vila Nova de Milfontes, à Zambujeira do Mar, já a sul do Cabo Sardão, um rolo de areais escondidos por arribas vai-se revelando aos mais aventurosos. A Praia do Brejo Largo, a Praia do Almograve, a Praia do Cavaleiro, entre dezenas de outras, são de visita obrigatória. Para dentro não nos podemos esquecer da praia fluvial de Santa Clara-a-Velha, na barragem com o mesmo nome, e do Pego das Pias, um dos segredos do concelho.

O descanso pode ser feito em várias casas e quintas que por ali se espalham. Salienta-se a sustentabilidade da Figueirinha Ecoturismo, a Quinta do Chocalhinho junto à sede de concelho, e a Herdade do Touril em pleno Parque da Costa Vicentina.

Se a intenção for conhecer o interior do município, recomenda-se a casa Sernadinha.

Mais oferta para dormidas em Odemira podem ser vistas em baixo:

Mapa

Coordenadas de GPS: lat=37.51632; lon=-8.44407

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