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Perto de Reguengos de Monsaraz, numa iniciativa do Hotel Horta da Moura, foi, no ano de 2014, definido um trilho mapeado onde os caminhantes podem acompanhar de perto oliveiras que vão para lá da terceira idade, num percurso ao qual deram o gráfico nome de Rota das Oliveiras. Nalguns casos, as árvores são centenárias. Noutros, são milenares, tal como a cultura megalítica que caracteriza a região. E depois há um caso particular: o da oliveira que, segundo estudo apurado pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, conta com 2450 anos de vida.

Oliveiras com barbas

O caminho é feito entre sete hectares de terreno e tem na oliveira supracitada a sua top model. O actual estudo deu-lhe o título de segunda árvore mais antiga do país – daquelas que estão certificadas, obviamente, haverá por aí muitas árvores cuja idade ainda nos é desconhecida. Este exame foi feito através de análise comparativa já que a habitual contagem de círculos do tronco não é possível de ser feita em oliveiras com mais de 150 anos. Assim, ao invés de recorrermos a tal método, faz-se uma análise de determinadas medidas, como o raio ou o perímetro, e ponderamo-la, ao compará-la com outras.

A oliveira, ao envelhecer, torna-se tão mais irregular quanto o número de anos que vai somando, e aqui o percebemos. Ao contrário de árvores de maior estatura, a árvore da azeitona cresce mais para os lados do que em direcção aos céus. Chega a engordar tanto que muitas vezes o tronco principal se separa, dando a ideia de estarmos perante três ou quatro ou cinco exemplares, quando na verdade existe apenas uma raiz. Esta rainha do olival da Horta da Moura é bom exemplo disso. É tão velha que os seus mais de dois mil anos fizeram dela mais do que uma, pelo menos à vista desarmada. E ela, como as outras mais novas, ou antes, menos velhas, são apenas um aperitivo àquilo que aqui se vem visitar – uma paisagem que só pode vir dos montados alentejanos, junto ao histórico castelo de Monsaraz, e com o mergulho no Alqueva ali tão perto.

Uma excelente iniciativa recente acerca de um assunto tão antigo.

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Reguengos de Monsaraz – o que fazer, onde comer, onde dormir

Reguengos de Monsaraz tem como sua jóia a vila (e castelo) de Monsaraz. É do topo do cerro que avistamos todo o concelho e, por essa razão, é por lá que a maioria dos visitantes gosta de se fixar. Há bastante oferta mas recomendamos três em especial: a elegante Casa Pinto, a histórica Dom Nuno, e o rústico Refúgio da Vila (este último, por se encontrar fora das muralhas, goza de particular tranquilidade).

De qualquer forma, se não pretender ficar no burgo medieval e preferir estar mais próximo da sede de concelho, em Reguengos há uma preciosidade - a Casa Recanto da Horta, uma maravilha de decoração, fazendo-nos duvidar que tratássemos tão bem a nossa própria casa.

No sopé do monte de Monsaraz temos vários exemplos de Cultura Megalítica, como o Cromeleque do Xarez, o Menir da Bulhoa, o Menir do Outeiro, a Pedra dos Namorados ou as Antas do Olival da Pêga. Para caminhar, a Rota das Oliveiras faz o serviço. E o facto de estarmos bem no interior do país fica disfarçado com a dimensão do Alqueva, esse grande mar de água doce a ocupar o coração do Alentejo.

Veja em baixo mais ofertas perto de Reguengos de Monsaraz:

Mapa

Coordenadas de GPS: lat=38.43605 ; lon=-7.389497

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