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Quem acha que o queijo é um lácteo, dirija-se à entrada do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, e na cidade de Rio Maior, mais concretamente nas Salinas de Fonte da Bica, verá que os queijos aqui são outros.

As salinas de Rio Maior

A jazida de sal que se encontra no subsolo de Rio Maior tem origem no mar, que antes, muito antes, vinha até aqui, e foi recuando paulatinamente até se ficar por onde está hoje. Mas o mar, mesmo já lá não estando, deixou rasto: pequenas pedras de sal que se cristalizaram e que alimentam o poço das salinas.

Sendo a Serra de Aire fértil em rocha calcária, torna-se assim o seu solo permeável à água das chuvas. As chuvas penetram no subsolo e atravessam o veio de sal, trazendo-o até à zona das salinas, onde é tratado.

A água que aí chega é salgada que baste, muito mais salgada do que aquela que nos habituámos a saborear involuntariamente em mergulhos no Atlântico. E daí se parte para este curioso objecto de tempero que conta ainda com outro tipo de versões, onde é misturado com pimenta ou com ervas autóctones da Serra de Aire e Candeeiros.

Produto premium de Fonte da Bica

Chamam-lhes queijos de sal.

Produto das salinas da zona, o que não deixa de ser estranho dada a distância a que estamos do mar, o queijo de sal de Rio Maior é feito prensando este composto num cintel que lhe dá um molde arredondado.

Trata-se, neste caso, de sal-gema, já que é extraído de uma base terrestre, e não contém iodo, o que o flexibiliza ao ponto de poder ser esculpido desta maneira. É depois deixado ao sol e finalmente cozido, ficando com um aspecto sólido e compacto, e com uma aparência muito semelhante à de um queijo vulgar.

Neste caso, para o usarmos enquanto temperador, raspamos o queijo com uma faca para soltar o sal.

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Mapa

Coordenadas de GPS: lat=39.36448 ; lon=-8.944362

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