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Com a sua maior densidade registada no Minho, os espigueiros tinham como objectivo a secagem das espigas do milho, ao mesmo tempo que evitavam o contacto com o solo húmido e o preveniam do ataque de roedores e de pássaros.

Geografia dos Espigueiros

De uma maneira simplista, mas nem por isso enganosa, vêmo-los tão mais frequentemente quanto mais vamos para norte, aproximando-nos da Galiza, para alguns tida como a cabeça perdida de Portugal. São hoje um ícone do norte minhoto, sendo bastante conhecidos os conjuntos de espigueiros do Soajo e de Lindoso.

É comum encontrá-los em cima de colinas e montes, onde o vento soprava mais forte, entrando com maior intensidade por entre as fissuras que se juntam nas suas laterais. Entre o corpo principal do espigueiro – ou seja, onde eram guardadas as espigas para secagem, nomeadamente as do milho – e os pilares que o levantavam, colocou-se então uma pequena roda de pedra, obstáculo inultrapassável por animais responsáveis por algumas pragas, em especial os ratos.

Normalmente são construídos em pedra, aquela que vem dessa pátria granítica que é o Norte. No entanto, poderemos ver alguns feitos em madeira, em espaços onde o granito é menos frequente. Alguns de posse privada, outros comunitários, alguns humildes e outros com ornamentos barrocos típicos de famílias abastadas, os espigueiros são hoje uma das imagens de marca da província verde de Portugal, sendo também comum encontrarmo-los no Douro Litoral, bem como em partes de Trás-os-Montes, da Beira Alta, e da Beira Litoral – no fundo, no quadrante português onde o clima á mais húmido e chuvoso.

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