Cabicanca
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Este artigo faz parte do conjunto de artigos da minha autoria sobre espécies animais que se sabe terem existido em estado selvagem no nosso país, mas que agora estão extintas em Portugal, e animais alegadamente relatados em território nacional, mas cuja explicação sobre o que possa ter sido é inexata, do qual o artigo do urso-pardo (Ursus arctos) foi o primeiro desse conjunto. Agora escrevo sobre uma ave que alegadamente fez de Aguiar da Beira, vila sede de concelho do distrito da Guarda, a sua residência, e de onde provocou temores tais nas suas gentes ao ponto de entrar no imaginário popular. Refiro-me à Cabicanca. Um animal mítico… Ou realmente uma ave de uma espécie não identificada que apareceu em Aguiar da Beira?
A lenda (ou apenas o mito?) da Cabicanca
– Que bicanca, Santo Deus, que bicanca!
Estas palavras de espanto e de terror saíram da boca de muita gente, chocada com a estranha aparição de um ser alado inimaginável, cujo nome derivou da dita expressão «Que bicanca» – Cabicanca.
Aguiar da Beira, séculos atrás, não se sabe quantos. Conta o povo que ao pé da Capela de Nossa Senhora do Castelo existiu a Igreja Matriz de São Pedro, que foi, entretanto, abandonada. Abandonada porquê? Devido a uma ave enorme, ao que parece uma cegonha, mas nunca vista antes na zona, que fez o ninho na torre da dita igreja.
O povo ficou horrorizado com tamanha animália voadora. O terror que inspirava era tanto que as pessoas não só se recusavam a ir à missa na igreja cuja torre agora era a residência da besta, como também evitavam simplesmente sair de casa, nem sequer para trabalhar, ficando assim os diversos ofícios por fazer. Até o pároco da vila fugiu da sua residência (a casa paroquial?) com a família dele, indo fazer o ofício que lhe foi encarregue na Capela de Santo Eusébio, a Norte de Aguiar da Beira!
Andava o povo atemorizado, quando passou por ali um almocreve (aquele que faz transporte em animais de carga) chamado Martinho Affonso, de sua alcunha «Escorropicha», pois ao que parece era muito amigo da pinga, que tinha consigo uma espingarda recém-adquirida. Ao ver aquela gente toda com a vida parada pelo pavor que tinha pelo estranho animal, teve tanta pena que prometeu ajudá-la.
Porém, antes de tratar do assunto, o nosso amigo «Escorropicha» resolveu fazer jus à sua alcunha: bebeu uns belos copitos, possivelmente para ganhar coragem! Sim, eu sei que um teor de álcool considerável no sangue e uma arma de fogo nas mãos são a combinação mais perfeita para o desastre do que para a resolução de problemas… Mas certo, certo, é que se dirigiu então para junto da igreja, esperou que o bicharoco voasse para fora do ninho, apontou para ele mal saiu da torre e… Pum! As pessoas, após ouvirem o tiro e os gritos de vitória do «Escorropicha», acorreram para perto da igreja a fim de verem a ave monstruosa, feia e magra, com umas pernas e um bico longos, a jazer morta por terra. Toda a gente quis ver o monstro recém-abatido ao mesmo tempo, atropelando-se uns aos outros, o que fez com que houvesse porrada de criar bicho (há quem diga que até houve mortes!), só para mirar de perto o bicho de criar porrada (belo trocadilho que fiz, hein?!).
Da mirada seguiu-se a alegria efusiva e sem dúvida de alívio por ter acabado o medo tormentoso, tendo o povo erguido nos ombros o «Escorropicha» e o levado assim por toda a vila, celebrando-o como um grande herói. Para agradecer recompensaram-no como muitos presentes, entre eles um monte de garrafas de vinho (deduzimos que o nosso amigo «Escorropicha» não as recusou…!). E as celebrações pela morte da alimária alada duraram 8 dias (claro que, se fosse nos dias de hoje, não haveria essa celebração toda: já há mais consciência ambiental [podia haver mais, ainda assim!], logo, o «Escorropicha» seria visto muito mais como um bandido do que como um herói pela população no geral, então [pelo menos, um pouco] mais ambientalmente consciente, por matar de forma tão fria um animal que, pelo menos, não é uma praga agrária, e seria preso por matar um animal selvagem de uma espécie não-cinegética ou cinegética sem ser na sua época de caça em vez de chamar as autoridades competentes para resolver o caso)!
Passados os festejos todos, lá teve que partir o «Escorropicha» na sua jornada de labuta, coberto de presentes e de glória eterna, que fez com que o seu nome ficasse registado de geração em geração em Aguiar da Beira, e um pouco por todo o país, até hoje, e, se a memória coletiva não faltar, para sempre. Aliás, ainda hoje os aguiarenses são conhecidos também como «cabicancas» por causa, claro está, dessa história.
Moral da história: costuma-se dizer atualmente que «Se conduzir, não beba», mas naquele tempo devia-se dizer «Se for matar um animal aterrorizante que nunca ninguém tinha visto, beba, e que não seja pouco» (piada da minha parte, se ma permitem)!
Agora, cá entre nós, isto é apenas um mito, ou é uma lenda, que tem um fundo de verdade tal como todas as lendas? Será que houve mesmo uma ave de uma espécie que não existe na zona de Aguiar da Beira (ou, pelo menos, não existia na altura) que nidificou mesmo na torre da igreja matriz local? Se houve, de que espécie foi?
É a essas questões que tento dar respostas neste artigo.
A Cabicanca era uma cegonha?
Uma das teorias que eu tenho é que a Cabicanca era um espécime de 1 das 2 espécies de cegonhas que existem em Portugal: a emblemática cegonha-branca (Ciconia ciconia), e a menos conhecida cegonha-preta (Ciconia nigra). Avanço com esta teoria por a criatura fantástica em causa ser identificada com uma cegonha pelo povo, e por, tal como uma cegonha, ser magra e ter um porte considerável, e pernas e bico longos.
Começo pela cegonha-branca, sem dúvida bem conhecida pelos leitores. Como se sabe, esta espécie de cegonha tem como costume nidificar no alto de estruturas feitas pelo homem (Homo sapiens) como torres, tal como fez a Cabicanca no passado. Isso poderia ser um forte indício de que a besta era uma cegonha-branca, mas isso leva-nos a uma pergunta: sabendo que se trata de uma espécie animal bem quista no geral do imaginário popular de Portugal (em parte, creio, por ser branca, cor da pureza no mundo ocidental), porque é que as gentes de uma parte desse país ficaram aterrorizadas com a sua presença entre elas? Bem, pelo que sei, embora seja generalizada pelo território continental, não é uma espécie comum no distrito da Guarda; se calhar ninguém em Aguiar da Beira na altura devia ter visto uma cegonha-branca até uma resolver nidificar na vila, além de que por isso a boa imagem que a espécie goza no imaginário popular não existia na zona por isso (aliás, não devia existir nenhuma imagem, nem boa, nem má), o que fez com que a população humana local, mesmo por ventura sabendo que havia um tipo de bicho chamado cegonha com dadas características físicas – daí ter identificado a Cabicanca como tal –, tenha ficado em sobressalto com algo que nunca tinha presenciado antes, como é costume no homem em situações que não sabe de antemão se são boas ou más. Isso que os leitores acabaram de ler pode parecer anedótico, mas há que lembrar que só muito recentemente na história da Humanidade na Europa, e ainda mais recentemente em Portugal, é que as pessoas começaram a viajar de um lado para o outro sem ser por motivos profissionais (dos quais se inclui a emigração em busca de uma vida melhor), religiosos (ex.: peregrinação a Santiago de Compostela) ou familiares (ex.: visitar um parente), pelo que, sem ser por esses motivos, a maioria das pessoas ficava sempre nos sítios de nascimento e/ou residência até morrerem, desconhecendo como era o mundo no geral além desses km², ainda que pudessem ter ouvido falar dele em parte – era assim, sem dúvida, no tempo da Cabicanca. O que faz com que, se calhar, o nosso amigo «Escorropicha» não fosse tão herói assim: tratando-se de um almocreve, logo, uma pessoa que viajava por motivos profissionais, deve ter visto cegonhas-brancas antes ao passar por terras onde não eram estranhas, ou até mesmo crescido e/ou vivido numa terra onde estas nidificavam; assim, sabendo do que se tratava, em vez de sentir pesar genuíno pelo que os aguiarenses estavam a passar, viu uma oportunidade de ganhar pontos junto deles ao matar um animal de uma espécie que sabia ser inofensiva para o homem – não são poucos os casos de pessoas que resolveram tirar proveito próprio com a ignorância dos outros em relação a certos seres vivos! No entanto, a ave abatida foi descrita como feia e monstruosa, adjetivos que pouca gente usa para caracterizar uma cegonha-branca, embora, caso tenha sido isso, haja a hipótese do animal morto ter estado doente ou ter nascido com um aspeto diferente dos outros espécimes.
A Cabicanca e a sua origem: poderia aquela estranha ave ser uma Cegonha Branca?
Mas, tal como já referi, a cegonha-branca partilha o nosso país com outra espécie de cegonha: a cegonha-preta. Aposto que poucos leitores, tirando os que têm bons conhecimentos de ornitologia, já devem ter conhecido a cegonha-preta. Ao contrário da sua congénere mais acarinhada, trata-se de uma espécie de cegonha muito menos abundante em Portugal, onde encontra-se preferencialmente em certas zonas raianas; além disso, evita as áreas humanizadas para nidificar, preferindo fazer o ninho em zonas escarpadas ou muito arborizadas, com muitos cursos de água, e sem grande presença humana. Se a Cabicanca fosse uma cegonha-preta, faria sentido ser descrita como feia e monstruosa devido à sua descrição física (ainda para mais por ser preta [com um brilho verde-purpúreo], cor associada ao mal, às trevas e à desgraça no mundo ocidental) e, devido ao seu carácter esquivo em relação ao homem, nunca ter sido vista por uma dada população humana não muito longe da fronteira. Mas se as cegonhas-pretas são esquivas e não nidificam em áreas humanizadas, porque razão uma resolveu fazer o ninho na torre de uma igreja?
A Cabicanca poderia ser um animal corrente, como a Cegonha-Preta?
A Cabicanca era um marabu?
Sinceramente, não vejo outra espécie de aves existente em território nacional além das 2 espécies de cegonha como hipótese para o que tenha sido a Cabicanca, nem sequer qualquer das espécies de garças que entre nós habitam – podem ter bicos e pernas compridos, mas acho que ninguém as vê como aterrorizantes; além disso, mesmo que possam aparecer e até nidificar em áreas humanizadas, nenhuma espécie, pelo que sei, nidifica no alto de estruturas feitas pelo homem (embora em áreas onde são comuns as garças-boieiras [Bubulcus ibis] possam pousar de vez em quando nos telhados) –, nem a ibís-preta (Plegadis falcinellus), que, embora possa frequentar campos agrícolas húmidos (principalmente os de arroz), evita os assentamentos humanos, além de não existir na região de Aguiar da Beira. E quem garante que, caso tenha realmente existido, a Cabicanca era de uma espécie que existe em Portugal?
Há espécies de aves que não nidificam, nem invernam em Portugal, mas em que há registo delas neste «Jardim à Beira-Mar Plantado» – o Aves de Portugal, interessante site português de ornitologia, tem um registo dessas espécies, e de quando e onde apareceram. Entre essas espécies, há a outra teoria minha para o que possa ter sido a Cabicanca: o marabu (Leptoptilos crumeniferus).
Poderia esta ave estar ligada à Lenda da Cabicanca?
O marabu é uma espécie de Ciconiidae (família a que pertence também a cegonha) que habita a maior parte da África Subsariana. O seu habitat natural é a savana, mas, tal como a nossa cegonha-branca, também se encontra em áreas humanizadas – as lixeiras de muitas localidades africanas são uma espécie de restaurantes baratos da moda para marabus! Aliás, os marabus são muito estimados para as populações humanas locais por ajudarem na limpeza do lixo das cidades, vilas e aldeias, situadas em países que não são conhecidos pelo bom tratamento dos resíduos urbanos. E que apetite têm os marabus: ao comerem lixo humano, já se viram a devorar praticamente qualquer coisa que eles possam engolir, incluindo sapatos e peças de metal!! E há ainda quem os alimente como pombos-domésticos (Columba livia domestica) assilvestrados, embora isso seja contraproducente: os marabus habituados a isso têm sido conhecidos por atacarem pessoas que recusaram dar-lhes comida (por isso é que nunca se deve alimentar animais selvagens, a menos que seja mesmo necessário [mas de forma profissional]! Já agora, gostaria de estar errado, mas, por causa disso, acho que mais cedo ou mais tarde algum javali [Sus scrofa] da Serra da Arrábida irá encostar as presas à pele de alguém!) – além disso, estas aves também têm reputação justificada de serem temperamentais!
Ora, vejamos… Aparece em assentamentos humanos (geralmente nidifica em árvores, mas pode também nidificar no alto de estruturas humanas)? Confere. É esteticamente pouco atraente, o que faz lembrar os «elogios» ao aspeto da Cabicanca, além de ter um aspeto medonho? Confere. Tem pernas e bico longos? Confere. É magro? Confere. Pode ser chamado de cegonha por quem não conhece a espécie, porque faz lembrar uma (além de que é da mesma família)? Confere. Tem um porte considerável? Confere. Em suma, tudo leva a crer que a Cabicanca tenha sido um marabu!
Mas, caso essa teoria esteja certa, o que fazia um marabu numa terra de clima mediterrânico como é Aguiar da Beira, longe das planícies cálidas do «Continente Negro»?? Antes de mais, o Comité Português de Raridades registou 6 observações desta espécie de ave em Portugal, de 1996/1997 a 2004, quase na certa devido a fugas do cativeiro – em suma, se marabus apareceram entre nós durante esse período de tempo, é possível que possa haver pelo menos mais uma aparição da espécie antes, se calhar há séculos na Beira, perto da fronteira (até rimei!). E como é que apareceram entre nós? Há 2 hipóteses.
Os leitores podem não acreditar, mas há registos insólitos de aves cujas espécies habitam naturalmente num continente e que conseguem voar para outro, mesmo que acabem por atravessar um oceano inteiro, muitas vezes ajudadas por correntes de ar em altas altitudes, chegando mesmo a, pelo menos, tentar nidificar no continente de chegada – ex.: há 2 registos de águias-de-cabeça-branca (Haliaeetus leucocephalus), um dos mais reconhecidos símbolos nacionais dos Estados Unidos da América e uma espécie de ave que só existe em estado selvagem na América do Norte, na ilha da Irlanda na 2ª metade do séc. XX, e para mais em ambos os casos tratavam-se de juvenis, o que torna o feito de atravessarem o Atlântico mais impressionante do que já é; já foram mais do que 1 vez registados em certos sítios da Península Ibérica abutres-de-Rüppell (Gyps rueppelli), espécie que habita em grande parte de África, e há fortes probabilidade que algum dia casais de abutres dessa espécie comecem a nidificar em terras ibéricas (já houve tentativas, mas todas falharam). Então, se calhar há séculos um marabu voou para muito longe da área de distribuição geral da sua espécie, com fortes probabilidades de ter atravessado o Estreito de Gibraltar (as aves que migram para África e que voltam para as suas áreas de nidificação na Europa costumam passar por aí, evitando desgastarem-se na travessia de vastos km de mar aberto), e chegou a Aguiar da Beira, onde nidificou e aterrorizou os seus vizinhos humanos com o seu aspeto ameaçador, o que fez com que, infelizmente, fosse morto a tiro.
Ou então era uma ave em cativeiro que fugiu e tentou estabelecer-se definitivamente em Aguiar da Beira. Essa hipótese é plausível se o caso se passou a partir dos Descobrimentos Portugueses, e, com isso, a partir da colonização portuguesa de várias zonas de África – está mais que documentada a vinda para o território que é o Portugal atual (Portugal Continental, Madeira e Açores) de vários produtos provenientes das colónias do continente africano, incluindo animais cativos para a nobreza. No entanto, como já escrevi, o marabu é esteticamente pouco atraente, pelo que pergunto quem seria o nobre que gostava de ter um animal desses em sua posse… Talvez fosse por isso (e por ser temperamental, como já referi!) que foi largado na Natureza ao fim de algum tempo. Esta é a hipótese mais provável, pois, como já foi escrito, nas tais 6 observações registadas tem-se quase a certeza de que as aves fugiram do cativeiro por já terem demasiada idade para voarem longas distâncias e se estabelecerem noutros sítios, algumas estarem anilhadas, e na altura em que foram observadas a importação legal de espécies de animais exóticas deixou de ser possível em Portugal, sendo que o Nº marabus observados na Península Ibérica foi caindo a pique. No entanto, estas aves ao fugirem do cativeiro dirigem-se para Sul, não tentando fazer o ninho em paisagens e climas tão diferentes de onde vivem os seus congéneres em estado selvagem – isso também é verdade para as cegonhas-de-bico-amarelo (Mycteria ibis), outra espécie de Ciconiidae não existente em Portugal e que também foi observada entre nós, quase na certa por causa dos motivos que enumerei na última frase, resolvendo assim não a incluir como uma espécie provável para o que possa ter sido a Cabicanca.
Por tudo isso considero que há uma baixa probabilidade, mas ainda assim maior que a da cegonha-preta, da Cabicanca ter sido um marabu.
Como os aguiarenses lembram (e l€mbram!) actualmente a Cabicanca
Se a Cabicanca e os elementos a ela ligada (como, por ex., o Martinho Affonso) existiram realmente na totalidade, existiram na verdade só em parte (ex.: a Cabicanca só esteve de passagem sem nidificar, ou a Cabicanca morreu onde nidificou sem que ninguém a matasse) ou se tudo isso trata-se apenas de uma história popular sem qualquer fundo de verdade, isso é coisa que provavelmente nunca se saberá; disso só ficou o registo oral, e nada mais (nem o corpo da dita ave abatida ficou – acho que nessa altura só se embalsavam o corpo dos animais realmente notáveis, como os rinocerontes e os elefantes).
Ainda assim, já mostrei as minhas teorias sobre este caso, dos quais os leitores poderão, caso queiram, tirar as suas deduções sobre ele.
Agradeço desde já ao Pedro Ramalho, secretário do Comité Português de Raridades, ramo da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, pela valiosa colaboração para este artigo.
O que é certo é que a Cabicanca é hoje lembrada pelos aguiarenses de várias maneiras, boa parte delas economicamente rentáveis para o concelho de Aguiar da Beira. Nos parágrafos em baixo dou alguns exemplos, juntamente com links para os mostrar (links esses que não ficam nas referências bibliográficas).
Começo por mostrar a Lenda da Cabicanca, um vídeo de YouTube que uma turma, o 6º A, do Agrupamento de Escolas de Aguiar da Beira fez para Há 100 anos era assim, um trabalho de Área de Projeto de 2010/2011, e que foi postado no Clube Web-Aguiar. O vídeo, curto, é engraçado, sendo que dou os parabéns a quem esteve por detrás dele, agradeço como cidadão português por manterem bem viva uma parte da cultura portuguesa, e que continuem sempre assim!
Também mostro A Lenda da Cabicanca como nunca ninguém a ouviu…, um bom poema que está na página de Facebook do Agrupamento de Escolas Padre José Augusto da Fonseca. E também dou os parabéns a quem o escreveu, e eventualmente o ajudou a escrever, e publicou-o na cronologia dessa página, agradeço como cidadão português por se manter assim bem viva uma parte da cultura de Portugal, e que se continue sempre assim!
A Câmara Municipal de Aguiar da Beira organiza anualmente o Passeio BTT – Rota do Cabicanca, um torneio de BTT que parece ter uma boa adesão.
De referir também o Restaurante Cabicanca, um restaurante de Aguiar da Beira onde, segundo os comentários escritos no Google Maps, se come bem por lá!
E quem diria que o «Escorropicha», além de ficar para a história como «salvador da pátria», também teve direito a homenagens por parte dos mundos da restauração e dos transportes!
Por fim, caso se visite Aguiar da Beira e arredores de automóvel, mas haja o azar do carro avariar, pode-se levá-lo à Auto Cabicanca – Automóveis e Máquinas Agrícolas Lda, uma oficina de automóveis e máquinas agrícolas… Mas, claro, não convém a visita ser estragada por qualquer motivo que seja!