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Silves era tão importante na história da região algarvia que um dia foi sua capital, cidade maior do Al-Gharb. Terra de artes aquando da ocupação islâmica, ligada a sufis – o misticismo filosófico do Islão – como Ibn Qasi. Perdeu grande parte do seu fôlego por razões em que, sendo uma cidade do interior do Algarve, se viu impotente para corrigir – o rio Arade que aqui passava e que guiava Silves até ao mar assoreou, quebrando uma via de comunicação fulcral para a cidade. Mais tarde veio o terramoto, o de 1755, devastador para quase todo o sul português, que destruiu a vasta maioria das casas protegidas por estas muralhas. E assim se desviou massa humana daqui até até à actual capital regional: Faro.

Silves e o norte de África

Hoje olhamos para Silves e não nos conseguimos distanciar desse seu passado mouro, de uma brisa norte-africana com algum romanismo à mistura. O seu castelo, cereja lá no topo, é ímpar em beleza: férreo, com a cor da terra seca, montado em taipa. As ruas que sobem até lá, sempre sinuosas, sempre estreitas, põem-nos como caminhantes berberes em solo europeu, a transpirar os quarenta e tal graus que o Verão chega a dar. Pelo meio encontramos a Sé, caiada mas sem perder o tom avermelhado que é uma constante de Silves, em particular, e do Algarve serrano, em geral.

Como em tudo na história deste país, o castelo foi vítima do jigajoga entre cristãos e islâmicos, andando de um lado e de outro, sendo apenas definitivamente cristã no século XIII. Fazendo contas, foram aproximadamente 600 anos de domínio mouro. É impossível Silves, ou qualquer outra cidade em contextos similares, lavar-se desta influência sul mediterrânea.

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Mapa

Coordenadas de GPS: lat=37.189353 ; lon=-8.439657

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